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All Carlos Do Carmo Lyrics (pt) Total 42

Carlos Do Carmo - MadrugadaFoi numa noite gelada Já rompia a madrugada No momento em que eu te vi Não soube dizer-te nada Nessa hora alucinada E fiquei a olhar para ti Não soube dizer-te
Carlos Do Carmo - Vem, não te atrasesQuanto te apressas E me confessas Que está na hora Eu não te digo Que é um castigo Ver-te ir embora Finjo que a dor Que sei de cor Pouco me importa
Carlos Do Carmo - A guitarra e o clarimTodo o caso tem um fim E se à noite se encontravam A guitarra e o clarim Na mesma cama ficavam A guitarra e o clarim Na mesma cama ficavam Mas quando se
Carlos Do Carmo - À noiteNo fado em que nasci, no fado em que morri Um fado vi nascer na sina de morrer Em tudo o que eu cantei, um rosto me sorri Um fado me ensinou que nunca vou esquecer Em tudo o
Carlos Do Carmo - Margens da solidãoOlhar que vais pelas ruas Como brisa a enternecer Os murmúrios deste verão Todas as águas são tuas No meu modo de nascer Nas margens da solidão Todas as águas são
Carlos Do Carmo - InsóniaTão longas eram as noites Do nosso amor fora de horas Divididas por abraços Repousadas nas demoras Repartidas por silêncios E pelo canto a desoras Noite escura e
Carlos Do Carmo - Novo fado alegreAmiga Abre também a tua voz e vem comigo Não cantaremos nunca mais o fado antigo Agora Em cada verso há um homem que não chora E o futuro é o sítio onde se mora
Carlos Do Carmo - Júlia FloristaA Júlia florista Boémia e fadista Diz a tradição Foi nesta Lisboa Figura de proa Da nossa canção Figura bizarra Que ao som da guitarra O fado viveu Vendia
Carlos Do Carmo - Fado Moliceiro{Letra de "Fado Moliceiro"} {Verso} Morro de amor Pelas águas da Ria Esta espuma de dor Eu não sabia Sou moliceiro Do teu
Carlos Do Carmo - Canção De VidaNascemos tão furiosamente sábios Dispensamos a razão Corremos com sorrisos nos lábios De encontro ao mundo em contramão Crescemos descortinando o nosso fado Desvendando
Carlos Do Carmo - Estrela da Tarde{Verso 1: Carlos do Carmo} Era a tarde mais longa de todas as tardes Que me acontecia Eu esperava por ti, tu não vinhas Tardavas e eu entardecia Era tarde, tão
Carlos Do Carmo - Uma flor de verde pinho{Estrofe 1} Eu podia chamar-te pátria minha Dar-te o mais lindo nome português Podia dar-te um nome de rainha Qu'este amor é de Pedro por Inês
Carlos Do Carmo - Aprendamos o ritoPôe na mesa a toalha adamascada Traz as rosas mais frescas do jardim Deita o vinho no copo, corta o pão Com a faca de prata e de marfim Alguém veio sentar-se à tua mesa
Carlos Do Carmo - O madrugar de um sonhoNo teu poema Existe um verso em branco e sem medida Um corpo que respira, um céu aberto Janela debruçada para a vida No teu poema existe a dor calada lá no fundo O
Carlos Do Carmo - Não és tuEra assim, tinha esse olhar A mesma graça, o mesmo ar Corava da mesma cor Aquela visão que eu vi Quando eu sonhava de amor Quando em sonhos me perdi Aquela visão que eu
Carlos Do Carmo - Lisboa, menina e moçaNo Castelo, ponho um cotovelo Em Alfama , descanso o olhar E assim desfaço o novelo de azul e mar À Ribeira encosto a cabeça A almofada, da cama do Tejo Com lençóis bordados
Carlos Do Carmo - Por morrer uma andorinhaSe deixaste de ser minha Não deixei de ser quem era Por morrer uma andorinha Não acaba a primavera Como vês não estou mudado E nem sequer descontente Conservo o
Carlos Do Carmo - O CacilheiroLá vai no mar da palha o cacilheiro Comboio de lisboa sobre a água Cacilhas e Seixal, Montijo mais Barreiro Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa Na ponte passam carros e
Carlos Do Carmo - Um homem na cidadeAgarro a madrugada Como se fosse uma criança Uma roseira entrelaçada Uma videira de esperança Tal qual o corpo da cidade Que manhã cedo ensaia a dança De quem, por força
Carlos Do Carmo - GaivotaSE UMA GAIVOTA VIESSE TRAZER-ME O CÉU DE LISBOA NO DESENHO QUE FIZESSE NESSE CÉU ONDE O OLHAR É UMA ASA QUE NÃO VOA ESMORECE E CAI NO MAR QUE PERFEITO CORAÇÃO, NO
Carlos Do Carmo - Pontas SoltasDizem que já não me queres Que há outro na tua vida E que é dele que tu gostas São as línguas das mulheres Que vinham lamber-me a ferida Se me virasses as costas
Carlos Do Carmo - Morrer uma andorinhaSe deixaste de ser minha Não deixei de ser quem era Por morrer uma andorinha Não acaba a primavera Como vês não estou mudado E nem sequer descontente Conservo o
Carlos Do Carmo - Menor, maiorRevejo tudo e redigo Meu amor de toda a hora Minha amante, minha amiga Amanhã, ontem, agora Revejo tudo e consigo Um amor quase perfeito Eu já nem sei se é
Carlos Do Carmo - Teu nome LisboaJà te chamaram rainha Cidade-mãe da tristeza Jà te chamaram velhinha Menina e moça, princesa Jà rimaram o teu cais Com gaivotas e marés Querem saber onde vais Não
Carlos Do Carmo - Bairro AltoBairro Alto aos seus amores tão dedicado Quis um dia dar nas vistas E saíu com os trovadores mais o fado Pr'a fazer suas conquistas Tangem as liras singelas Lisboa
Carlos Do Carmo - Fado da SaudadeNasce o dia na cidade, que me encanta Na minha velha Lisboa, de outra vida E com um nó de saudade, na garganta Escuto um fado que se entoa, à despedida E com um nó de saudade, na
Carlos Do Carmo - Sonata de outonoInverno não ainda, mas Outono A sonata que bate no meu peito Poeta distraído, cão sem dono Até na própria cama em que me deito Acordar é a forma de ter sono O presente,
Carlos Do Carmo - Nasceu assim, cresceu assimTalvez a mãe fosse rameira de bordel Talvez o pai um decadente aristocrata Talvez lhe dessem à nascença amor e fel Talvez crescesse aos tropeções na vida ingrata Talvez o
Carlos Do Carmo - Fado PenélopeSagrado é este fado que te canto Do fundo da minha alma tecedeira Da noite do meu tempo me levanto E nasço feito dia á tua beira E nasço feito dia á tua beira Passei
Carlos Do Carmo - O homem das castanhasNa Praça da Figueira Ou no Jardim da Estrela Num fogareiro aceso é que ele arde Ao canto do Outono,à esquina do Inverno O homem das castanhas é eterno Não tem eira nem beira,

Carlos Do Carmo

Carlos Do Carmo
Carlos do Carmo (nascido a 21 de dezembro de 1939, Lisboa, Portugal) é um cantor português conhecido pelo seu contributo inestimável para o fado em Portugal.

Após ter estudado na Suíça, inicia a carreira artística em 1964, embora tivesse já gravado um disco aos 9 anos de idade. Na década de 1970, surge como apresentador e produtor de televisão e é convidado a ser intérprete das canções a concurso no Festival RTP da Canção de 1976. “Uma Flor de Verde Pinho”, de Manuel Alegre e José Niza, é o tema selecionado para representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção desse ano e a sua participação no Festival dá o mote para o disco “Uma Canção Para A Europa”.

Da sua carreira com mais de 50 anos, destacam-se passagens um pouco por todo o mundo e colaborações com nomes nacionais (Bernardo Sassetti, Mariza, Camané, Ana Moura, entre outros) e internacionais, como Elis Regina. Sendo um dos artistas mais premiados em Portugal, foi distinguido com um Prémio Goya (2008) e um Grammy Latino de Carreira (2014).

Em 2019, anunciou o fim da carreira e deu o último concerto a 12 de novembro, no Coliseu de Lisboa. É Comendador da Ordem do Infante D. Henrique desde 1997 e Grande-Oficial da Ordem do Mérito desde 2016.

Falece no primeiro dia de 2021.