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All Fausto Lyrics (pt) Total 105

Fausto - Bárbaros em "Passerelle"Um ar “negligé” Furtivo em “dress code” “Cool calm and collected” Outro “enfant gatê” “Whisky on the rocks” Cara estampada em qualquer “hall” Mesmo imprimida em
Fausto - E Tão Só o Verde Dos Teus OlhosE então digo eu Que tinges os meus olhos castanhos Com o verde dos teus olhos oceanos De olhares nascidos de amor e paixão E mais de outros sentidos Misturas os teus
Fausto - Eis Aqui o AgiotaEis aqui o agiota Eis ali a agiotagem De novo mergulho na luz do astro da música Na minha cabeça De novo à procura daquela melodia que teima Em nascer às avessas
Fausto - GATOS{Sample} I can feel it... {Verso 1} Sinto enquanto avanço solavancos sentado no meu banco Lonas na minha estrada sao corpos de fakes que eu vou
Fausto - Num Sonho de Águas ClarasEu quero a luz em vez de sombras de argamassas e betão Mais quero espaço em vez do vulto que se avulta em alicerces E pela arte de outro traço desenhar outra morada Em delicado e puro
Fausto - Era Uma Vez Um Cantor MalditoUm tilintar de gelos cintilantes Num copo cristalino Na bebida embriagada de bacantes Que inspira o jacobino Anuncia e antecipa ao decilitro A chegada do cantor maldito
Fausto - O Ajuste de ContasSete peças fabrico naquela oficina Sete peças ao dia moldadas por esta mão Sete peças suadas, forjadas em surdina Cem escudos cada uma grita do alto o patrão Setecentos escudos
Fausto - O TocadorOnde vais ó tocador? Que tanto falas de amor Vou de abalada p'ró norte Vou de abalada p'ró norte E se acaso tiver sorte Vou pelas margens do Douro Vou pelas
Fausto - Um Bocado da VidaHoje vi-te na varanda De manhã muito cedinho Olhos postos noutra banda Sorrias devagarinho Andas-me assim na lembrança De quem corre e não se cansa Do teu amor
Fausto - Queremos Ver Tudo DiferenteQueremos ver tudo diferente daquilo que agora está Já se faz gato-sapato da gente que anda por cá E roda bem a tua saia que nós vamos a bailar Mas nesta roda não caia quem tem muito
Fausto - Ó Pastor Que ChorasÓ pastor que choras Teu rebanho onde está? Deita as mágoas fora Carneiros é o que mais há Uns de finos modos Outros vis por desprazer Mas carneiros todos Com
Fausto - Quando Eu Morrer Um DiaQuando eu morrer um dia Na tarde fria Não quero ouvir os pássaros cantar Nem poetas a dizer Que há estrelas e ventos sobre o mar Não quero canções Nem lágrimas nem
Fausto - HomensNós prontos a seguir Os caminhos dos homens Tornámo-nos frios Como o gelo dos pólos Homens tornámo-nos Na neblina da vida Que nos cegava {?} Das
Fausto - DepoisDepois A noite Caía E nós um segredo Só ela Conhecia Éramos crianças Mas tu já sabias O que havia de maravilhoso Nos abraços e nos beijos Que
Fausto - ÁfricaNada tem que fazer o homem sentado No banco do jardim Fuma um cigarro apagado Olha o trânsito amarelo e ferrugento Alguém ao lado fala no fundo de desemprego E do trabalho
Fausto - Chora, Amigo, ChoraSe algum dia te sentires triste Por nada teres que alcançar Se algum dia te sentires cansado Por nada teres que fazer Chora, amigo, chora Que o mundo acabou para ti
Fausto - Ao Princípio era o VerboAo princípio era o verbo Hoje é a verborreia E entretanto a reação campeia Já canta de poleiro Já desfila na Baixa A reação avança Com a faca na licra
Fausto - Corações Sentidos CoraçõesHavia de haver uma festa Em toda a praça iluminada A perfeição manifesta o pôr-do-sol Mais perfeito a gente toda enfeitada Havia de haver pantominos Uma manhã de domingos
Fausto - Delicadamente P'ra TiQuem me conquista apaixonado em noites ébrias de boémia Quem me dá todas as doçuras na erudição da fêmea Quem me seduz, bem quer e trama um amante e mais um drama Quem me afaga o peito
Fausto - Em Poucas PalavrasMurmuram os ventos Nas folhas breves do meu diário Vagueiam proscritos os mitos Do imaginário Segredam os dias Das utopias sonhadas Na noite em que foste a minha
Fausto - O Coça-barrigaEu venho nas horas do diabo Venho mais negro do que a vida Quem me deitou um mau olhado Com a boca posta de lado Com sete pragas rangidas Não foi bruxo Nem feiticeira
Fausto - O Perfume das ChuvasChegaste no rasto da luz pela água Ao deserto da areia florida Welwitschia mirabilis E nunca mais Uma andorinha Tão breve que fosse Deixou de voar Nas asas leves e
Fausto - No Braseiro da MouramaJá vomitados do mar E arremessados pelas ondas Com febres de qualidade Que com a vida fazem contas Mais do que tudo era acudir A esta fome que remonta Mas não
Fausto - Por Altas Serras de MontanhasPelo nosso andamento avante Por altas serras de montanhas Por muitas escarpadas terras Se avistam do mundo as entranhas Cortada a rocha a pique cai A luz mais alta do
Fausto - A Mais Débil das LágrimasMais assombrada aquela dor Que desenhava lúrida a cor De olhares sombrios Cingido abraço e um coração E que imploram numa aflição Outros tardios E que
Fausto - Fascínio e SeduçãoE elas são muito luxuriosas na sua lascívia E muito se animam em gestos por luxuriar E transluzem na dança das pernas pela arte das mãos Os olhos que brilham e fitam de alto a baixo a
Fausto - Nos Palmares das BaíasE este imenso gentio Rouba, compra e troca assim muitos escravos No mais do tempo são vadios a gozar E a folgar nos desconchavos Vêm a preço em grandes feiras Os que moram na
Fausto - E Viemos Nascidos do MarE muito se espantam da nossa brancura Entretanto E muito pasmavam de olhar Olhos claros assim Palpavam as mãos e os braços E outras partes Portanto Esfregavam de
Fausto - Velas e Navios Sobre as ÁguasQuando avistaram pela primeira vez Velas e navios sobre as águas Por maravilha imaginaram Que eram brandas asas brancas Que voavam pelas fráguas Vindas por magia De
Fausto - As ComissõesAs comissões terão de saber Que são alicerces do novo poder As comissões terão, terão de saber Que o alvo do povo é esse poder As comissões terão de apontar Esse alvo que o

Fausto

Fausto
Embora nascido a bordo do navio Pátria, em viagem entre Portugal e Angola, Fausto Bordalo Dias foi registado em Vila Franca das Naves.

Foi na antiga província ultramarina portuguesa que formou a sua primeira banda, Os Rebeldes.

À musicalidade da sua origem beirã, assimilou os ritmos africanos a que juntaria, mais tarde, os das suas origens lusas.

Aos 20 anos, em Lisboa, onde se instalou a fim de prosseguir os estudos — concluiu a licenciatura em Ciências Políticas e Sociais, no então denominado Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, atual ISCSP — lançou o primeiro álbum, Fausto, com o qual venceu o Prémio Revelação em 1969.

No âmbito do movimento associativo em Lisboa, aproximou-se de nomes como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire, juntamente com José Mário Branco ou Luís Cília, que viviam no exílio.

No dia 8 de Julho de 1997, ofereceu um dos seus mais marcantes concertos, celebrando os 500 anos da partida de Vasco da Gama para a Índia, no mesmo dia em 1497, a convite da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

Autor de 12 discos, gravados entre 1970 e 2011 (dez de originais, uma compilação regravada e um disco ao vivo), é presentemente um importante nome da música portuguesa e da música popular em particular.

A sua obra tem sido revisitada por nomes como, entre outros, Mafalda Arnauth, Né Ladeiras, Teresa Salgueiro, Cristina Branco ou Ana Moura.