Piruka - Linha C
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Muito esquema e lenga lenga, agarro.me ao dominó
Concentro-me em unir os pontos, para ficar a um ponto só
Piruka, Quatro Cantos de Caxias a Linhó
Do Vale ao IPL, queres papel? Também nós...
Funk bongó, não gosto da monaria
Os gostos não todos iguais, se fossem "madre mia"
Tenho pavor a gatos só de pensar, agonia
Não acredito em milagres mas rezo para que não chegue o dia
Bruna marcado na pele, és o meu amuleto
A ti, vou-te dar um castelo para te meteres com a cota lá dentro
Minha cota uma guerreira da vida
Sinceramente, gostava de te dar um dia o que me deste antigamente
Falam "És dependente do rap"
Mais vale ser dependente do Rap do que dependes meu dread
Ouço DillazMC, oiço Khapote com tracks
Quem metem a Linha C no cimo do Everest
Estou no move, há três ou quatro, dizem "De onde é que vieste?"
Vim do bairro da Madorna, provavelmente nunca lá estiveste
Há muito bruto e muito sorna, há muito puto que adora
Por dreads a saltar à corda como nunca o fizeste
Portanto aponta... tu toma nota
No bairro quase ninguém desconta é tudo na esquina a vender broca
Meninos e meninas, meu tropa não importa
A rua é uma porca tem sempre mais que uma porta aberta...
Tu parte para a descoberta vem
A vida passa-te ao lado e tu nem a vês bem
Não queiras ser um pau mandado, eu falo do que sei
Eu falo do que sei, eu falo do que sei
Eu só falo do que sei o que não sei ponho à parte
Falo de tudo o que passei e se chorei não sou cobarde
Meu tropa eu sei que andei um bocado armando em parvo
Estava-me a cagar para tudo, eu era um puto armado em bravo
Mas toda a gente aprende e meu dread eu aprendi
Agora vivo o presente porque o passado já o vivi
Antes diziam "Larga o RAP" agora chamam-me "MC"
Queriam uma mixtape "Quatro Cantos" está aqui
Eu apareço pouco, mano não gosto de dar nas vistas
Sabes o meu nome, é certo não foi por entrevistas
Meu estilo é cara podre não há cara para revistas
Ouve o amigo eu não me digo de artista
Eu estou perdido, sem sentido na pista
Aqueles que já me enterraram pensaram que eu sera autista
Sei que muitos falaram de eu estar no fundo da lista
Mano os anos passaram e eu pareço um finalista...
Tu parte para a descoberta vem
A vida passa-te ao lado e tu nem a vês bem
Não queiras ser um pau mandado, eu falo do que sei
Eu falo do que sei, eu falo do que sei
Concentro-me em unir os pontos, para ficar a um ponto só
Piruka, Quatro Cantos de Caxias a Linhó
Do Vale ao IPL, queres papel? Também nós...
Funk bongó, não gosto da monaria
Os gostos não todos iguais, se fossem "madre mia"
Tenho pavor a gatos só de pensar, agonia
Não acredito em milagres mas rezo para que não chegue o dia
Bruna marcado na pele, és o meu amuleto
A ti, vou-te dar um castelo para te meteres com a cota lá dentro
Minha cota uma guerreira da vida
Sinceramente, gostava de te dar um dia o que me deste antigamente
Falam "És dependente do rap"
Mais vale ser dependente do Rap do que dependes meu dread
Ouço DillazMC, oiço Khapote com tracks
Quem metem a Linha C no cimo do Everest
Estou no move, há três ou quatro, dizem "De onde é que vieste?"
Vim do bairro da Madorna, provavelmente nunca lá estiveste
Há muito bruto e muito sorna, há muito puto que adora
Por dreads a saltar à corda como nunca o fizeste
Portanto aponta... tu toma nota
No bairro quase ninguém desconta é tudo na esquina a vender broca
Meninos e meninas, meu tropa não importa
A rua é uma porca tem sempre mais que uma porta aberta...
Tu parte para a descoberta vem
A vida passa-te ao lado e tu nem a vês bem
Não queiras ser um pau mandado, eu falo do que sei
Eu falo do que sei, eu falo do que sei
Eu só falo do que sei o que não sei ponho à parte
Falo de tudo o que passei e se chorei não sou cobarde
Meu tropa eu sei que andei um bocado armando em parvo
Estava-me a cagar para tudo, eu era um puto armado em bravo
Mas toda a gente aprende e meu dread eu aprendi
Agora vivo o presente porque o passado já o vivi
Antes diziam "Larga o RAP" agora chamam-me "MC"
Queriam uma mixtape "Quatro Cantos" está aqui
Eu apareço pouco, mano não gosto de dar nas vistas
Sabes o meu nome, é certo não foi por entrevistas
Meu estilo é cara podre não há cara para revistas
Ouve o amigo eu não me digo de artista
Eu estou perdido, sem sentido na pista
Aqueles que já me enterraram pensaram que eu sera autista
Sei que muitos falaram de eu estar no fundo da lista
Mano os anos passaram e eu pareço um finalista...
Tu parte para a descoberta vem
A vida passa-te ao lado e tu nem a vês bem
Não queiras ser um pau mandado, eu falo do que sei
Eu falo do que sei, eu falo do que sei
