Elisa Rodrigues - Lava
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Eu vi agora mesmo nascer um vulcão
Aqui na palma
Aqui na palma da minha mão
E eu já nem sei o que fazer
Desta raiva toda a escorrer
Do cotovelo até ao chão
Sem calma nem perdão
Tentei, tentei não ver
Fingi, fingi não querer saber
Comi tudo o que me puseste no prato
Engoli o bolo, as velas e o sapo
Enquanto tu batias palmas com cara de farto
Afaguei-te o ego com todo o agrado
Chamei-te cisne e chorei-te um lago
Mas tu nunca vais deixar de ser só um pato
(Vieste do nada e apaixonei-me. Achei que por ti, mas foi pela parte de mim que te achou capaz de tudo o que decidi que eras. A ilusão desfez-se, com toda a certeza de não se encaixar no teu corpo. E a desilusão não é lugar onde eu queira morar. Não sou fruto silvestre, não nasci para ser amarga, por isso deixo vir a raiva, ela que te leve de volta ao nada.)
Comi tudo o que me puseste no prato
Engoli o bolo, as velas e o sapo
Enquanto tu batias palmas com cara de farto
Afaguei-te o ego com todo o agrado
Chamei-te cisne e chorei-te um lago
Mas tu nunca vais deixar de ser só um pato
Agora nada na minha lava
A lava lava-me de ti
Até já não seres nada aqui
Agora nada na minha lava
A lava lava-me de ti
Até já não seres nada
Até já não seres nada aqui
Aqui na palma
Aqui na palma da minha mão
E eu já nem sei o que fazer
Desta raiva toda a escorrer
Do cotovelo até ao chão
Sem calma nem perdão
Tentei, tentei não ver
Fingi, fingi não querer saber
Comi tudo o que me puseste no prato
Engoli o bolo, as velas e o sapo
Enquanto tu batias palmas com cara de farto
Afaguei-te o ego com todo o agrado
Chamei-te cisne e chorei-te um lago
Mas tu nunca vais deixar de ser só um pato
(Vieste do nada e apaixonei-me. Achei que por ti, mas foi pela parte de mim que te achou capaz de tudo o que decidi que eras. A ilusão desfez-se, com toda a certeza de não se encaixar no teu corpo. E a desilusão não é lugar onde eu queira morar. Não sou fruto silvestre, não nasci para ser amarga, por isso deixo vir a raiva, ela que te leve de volta ao nada.)
Comi tudo o que me puseste no prato
Engoli o bolo, as velas e o sapo
Enquanto tu batias palmas com cara de farto
Afaguei-te o ego com todo o agrado
Chamei-te cisne e chorei-te um lago
Mas tu nunca vais deixar de ser só um pato
Agora nada na minha lava
A lava lava-me de ti
Até já não seres nada aqui
Agora nada na minha lava
A lava lava-me de ti
Até já não seres nada
Até já não seres nada aqui