António Zambujo & Yamandú Costa - Sinal Da Cruz
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Na pequena capelinha
Da aldeia velha a branquinha
Dei à Maria da Luz
Uma cruz de pôr ao peito
E um juramento foi feito
Pelos dois sobre essa cruz
Juro ser tua, disse-me ela
E eu disse, juro ser teu
Pelos vitrais da capela
Entrava a bênção do céu
Passaram-se os meses
O tempo corria
E todas as vezes
Que eu via a Maria
Sozinha e menina
Dizia-lhe assim
Maria da Luz
Tu és para mim
O sinal da cruz
Da cruz pequenina
Mas um dia, há sempre um dia
Que nos rouba a fantasia
Maria entrou na capela
Esquiva, pé ante pé
Vi quе o meu símbolo de fé
Não brilhava ao peito dеla
Quis perguntar-lhe p'la jura
Porém de fé já perdida
Vi que não vinha segura
Tinha outra cruz na vida
Passaram-se os meses
O tempo corria
E todas as vezes
Que eu via a Maria
Com más companhias
Dizia-lhe assim
Maria da Luz
Tu és para mim
O sinal da cruz
Da cruz dos meus dias
Dizia-lhe assim
Maria da Luz
Tu és para mim
O sinal da cruz
Da cruz dos meus dias
Da aldeia velha a branquinha
Dei à Maria da Luz
Uma cruz de pôr ao peito
E um juramento foi feito
Pelos dois sobre essa cruz
Juro ser tua, disse-me ela
E eu disse, juro ser teu
Pelos vitrais da capela
Entrava a bênção do céu
Passaram-se os meses
O tempo corria
E todas as vezes
Que eu via a Maria
Sozinha e menina
Dizia-lhe assim
Maria da Luz
Tu és para mim
O sinal da cruz
Da cruz pequenina
Mas um dia, há sempre um dia
Que nos rouba a fantasia
Maria entrou na capela
Esquiva, pé ante pé
Vi quе o meu símbolo de fé
Não brilhava ao peito dеla
Quis perguntar-lhe p'la jura
Porém de fé já perdida
Vi que não vinha segura
Tinha outra cruz na vida
Passaram-se os meses
O tempo corria
E todas as vezes
Que eu via a Maria
Com más companhias
Dizia-lhe assim
Maria da Luz
Tu és para mim
O sinal da cruz
Da cruz dos meus dias
Dizia-lhe assim
Maria da Luz
Tu és para mim
O sinal da cruz
Da cruz dos meus dias