Don Simon - Stacatto
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Sou um pária, um staccato
Curta pausa, um falhado
Uma formidável forma de gastar o meu próprio espaço
E nem só de espaços se escrevem contos...
Sou um pária, um staccato
Curta pausa, um falhado
Uma formidável forma de gastar o meu próprio espaço
E nem só de espaços se escrevem contos...
Vou fingir o fácil, e recolher a mágoa
Nunca uma facada me fez perder o ar
A levitar a aura numa forma grata
Porra pro meu fim, só quero beber e fumar
A minha glória estanca num desertido e árido
A procurar a Espanca em cada minha quadra
Como assim faleço, a minha vida não pára
E se parar é cеdo que o tempo não é a minha cara
Socos na poça que mе troça o reflexo
Vi que a prosa não me adorna o verso
Vi sem querer que o futuro é incerto
A Supris, o L, o Ace e o Drew no berço
A nascer há de ser uma fénix, não confundas
Que o berro que tu ouves não são só as minhas lamúrias
Não passei pelo frio mas gelei por dentro
A querer manter-me quente, tou deserto de fugas
Curta pausa, um falhado
Uma formidável forma de gastar o meu próprio espaço
E nem só de espaços se escrevem contos...
Sou um pária, um staccato
Curta pausa, um falhado
Uma formidável forma de gastar o meu próprio espaço
E nem só de espaços se escrevem contos...
Vou fingir o fácil, e recolher a mágoa
Nunca uma facada me fez perder o ar
A levitar a aura numa forma grata
Porra pro meu fim, só quero beber e fumar
A minha glória estanca num desertido e árido
A procurar a Espanca em cada minha quadra
Como assim faleço, a minha vida não pára
E se parar é cеdo que o tempo não é a minha cara
Socos na poça que mе troça o reflexo
Vi que a prosa não me adorna o verso
Vi sem querer que o futuro é incerto
A Supris, o L, o Ace e o Drew no berço
A nascer há de ser uma fénix, não confundas
Que o berro que tu ouves não são só as minhas lamúrias
Não passei pelo frio mas gelei por dentro
A querer manter-me quente, tou deserto de fugas