Drai - História

Deixo ao meu povo a fome e a neve
Miséria a minha mão serve
Opiniões externas, eu corto-lhe as pernas
Só eu não vivo às cegas

Se me apontas o dedo à razão
Deixo na montra o teu coração
Disto é que é feita a nossa nação

Balas de canhões valem mais que opiniões
Quando a vida me deu limões
Fiz para ser mais que vós sois

Não há misericórdia
Para quem nunca passou de escória
Aqui, sou eu quem escreve a história
Leva o meu petróleo
Invisto o teu dinheiro em explosivos made just for you
Deixo os teus vizinhos passar frio extremo e fome e o
Meu ego fica satisfeito com o meu portfólio

Rapazes fazem fila
Em tanques na avenida
Com rumo a uma terra que em breve será minha
São todos NPCs com booleanas vidas
São zeros se falharem a alcançar as espectativas

Semanas passam, tudo volta ao mesmo
Tirando tu, que não tens remendo
Aquele e outro, cujas datas expiraram
Em prol de ideologias que nem sequer apoiavam porque

Balas de canhões valem mais que opiniões
Quando a vida me deu limões
Fiz para ser mais que vós sois

Não há misericórdia
Para quem nunca passou de escória
Aqui, sou eu quem escreve a história

Então
Tarde para parar
É o tudo ou nada ou explodo a granada aqui
Explodo a granada em mim
Explodo a granada